Há indicadores que se fartam de viajar de elevador
O Holmes Report pede “fee income”. O Dr. Salvador da Cunha preenche esse campo com as vendas totais.
O Holmes Report pede “agency name” (um único NIF). O Dr. Salvador da Cunha preenche esse campo com uma entidade que não existe (nem NIF tem) “Grupo Lift”.
Em vez de uma consultora, o Dr. Salvador da Cunha contabiliza as vendas totais agregadas (sim, somadas, não consolidadas) de 8 empresas.
Que, por sinal, têm repartições de capital muito distintas. E toma as vendas dessas empresas – algumas certamente são vendas cruzadas entre elas – como sendo todas da Lift.
Se o Dr. Salvador da Cunha tivesse 3 acções da Edelman, a maior consultora do mundo, integrava os indicadores desta e o “Grupo Lift” seria líder estratosférico.
Tudo isto é uma tristeza.
A parte divertida acerca desta malandrice do homem que registou em nome da sua empresa os prémios anunciados pela Meios como sendo deste jornal e da APECOM é, no entanto, o sobe e desce intermitente dos mesmos indicadores.
Em 2011, inscreveu no Holmes 6,7 milhões de vendas totais. No blogue 6,4.
Em 2010, inscreveu no Holmes 7,1 milhões de vendas totais. No blogue 5,7.
Crescimento: no Holmes 5,5% para baixo, no blogue 11% para cima.
Deve ser da conversão dos euros.