O papel da mulher e a Comunicação de Crise


 

A convite da Escola Superior de Comunicação Social, participei ontem numa conferência sobre “A Crise, os Media e a Comunicação”. Foi uma excelente oportunidade para expor perante os futuros profissionais os condicionalismos (os negativos e os positivos) que rodeiam o nosso mercado e, de facto, os vários protagonistas envolvidos (do jornalismo à publicidade passando pela tutela política e os agentes empresariais) conseguiram criar um ambiente de grande franqueza e transparência.

 

Pela minha parte falei, naturalmente, do mercado do Conselho em Comunicação e da importância que as nossas competências assumem num período de crise (não só financeira), em que as organizações são forçadas a avaliar previamente os riscos mediáticos das suas iniciativas.

A dada altura veio à baila o problema do impacto nos media sociais da Comunicação Empresarial e da dificuldade que as mesmas têm em enfrentar a propagação viral negativa que algumas das suas iniciativas provocam.

 

Um dos presentes deu um exemplo. É um daqueles casos infelizes em que – como se costuma dizer – alguém quis brincar com coisas sérias.

Ocorreu-me responder que não é preciso um consultor de Comunicação experiente e treinado nem fazer reuniões de grupos de foco para se antever os resultados que aquela infeliz ideia de Comunicação iria produzir.

 

E eis que, poucas horas passadas sobre esta conversa, deparo com uma polémica relacionada com a infeliz rotulagem de uma linha de calças para homem.

 

O autor do rótulo – para se fazer de engraçado – escreveu que, quando for a altura de lavar as calças “Give it to your womam (because) it’s her job”.

 

Como? Não houve ninguém na organização que tivesse antecipado os problemas que esta afirmação iria produzir? Ou, feita uma análise de custos/benefícios, entendeu-se que a publicidade negativa incrementaria a notoriedade e as vendas? 

publicado por lpm às 10:13 | link deste post | comentar