A propósito deste post, partilho uns parágrafos de "POWER", o livro de Jeffrey Pfeffer que estava a ler nesta manhã (a tradução é às 3 pancadas):

Tina Brown serviu como editora da Vanity Fair e de The New Yorker antes de fundar o magazine Talk e mais recentemente de iniciar o popular website The Daily Beast.

Uma grande editora e juíza da cultura popular que consegue gerar enormes quantidades de Comunicação, Brown aumentou em 4 vezes a circulação de Vanity Fair até um milhão durante o seu mandato de 8 anos.

Em The New Yorker, as vendas em banca aumentaram 145 por cento e a revista ganhou quase duas dezenas de prémios relevantes.

No ano em que Talk eclipsou, em 2002, as receitas de Publicidade cresceram 6 por cento apesar do declínio económico geral.

Mas, aparentemente Brown nunca conseguiu realizar proveitos em nenhuma destas publicações, em parte porque aumentar a circulação e o "buzz" só podem ser obtidos à custa de consideráveis investimentos.

A performance de Tina Brown como editora de revistas depende de qual o critério que nós escolhermos pata avaliar o seu trabalho.

Ela liderou grandes crescimentos de receitas de Publicidade e de circulação.

Ela gerou atenção mediática para ela e para as suas revistas. Mas não obteve proveitos económicos.

Tal não teve importância para S. I. Newhouse, o bilionário cuja Advance Publications detém The New Yorker e Vanity Fair. A ausência de lucros foi aparentemente o que mais importou à Hearst Corporation, co-proprietária de Talk.

Ninguém consegue ter performance idêntica em todas as dimensões do seu trabalho. O que nós podemos fazer é enfatizar consistentemente os aspectos nos quais nos saímos bem.

Quando Matt Lauer do programa de TV Today entrevistou Tina Brown, logo após a implosão de Talk, ele pressionou-o a admitir que o modelo de negócio da revista era um flope. O contante refrão de Brown foi - que a revista tinha bons conteúdos e que as receitas de Publicidade cresceram mesmo em clima de recessão.